quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Pesquisa sobre o estudo de Libras no Brasil.

                                                                            Atividade 2

Após termos discutido no fórum sobre a educação dos surdos no Brasil gostaríamos que

você produzisse um texto com suas considerações finais sobre o assunto. O Resumo deverá

conter no mínimo 2 páginas. O próximo passo é publicar o seu resumo no flipsnack.com,

tendo o objetivo de divulgar em formato de e-book por você construídos.

Para ajudá-lo a usar o flipsnack, veja o texto "Como fazer um livro digital interativo",

disponível na Biblioteca Geral em extensão PDF.

A utilização da língua dos sinais é bem diferente de todas as outras,

principalmente por ter a utilização de gestos e expressões linguísticas no seu modo de ser.

E isso quer dizer que bem diferente do que muitos leigos pensam, não existe uma língua

de sinais única ou universal, que seja utilizada por surdos pelo mundo afora, significa

também que a maioria dos surdos não se comunica prioritariamente por meio de leitura

labial, mas por uma língua de sinais. Sendo assim, as línguas de sinais são reconhecidas

como um dos principais artefatos culturais da população surda/muda. Libras é uma língua

visual, ou seja, articula—se especialmente e é percebida visualmente. É uma língua

natural por ser adquirida pelas pessoas surdas sem que seja necessário o ensino

sistemático. Existem diferenças e semelhanças entre línguas orais e visuais.

E nesse momento em que o nosso pais se consolida o reconhecimento de libras,

fazemos uma reflexão sobre toda a politica linguística como um marco da democracia,

como um ponto de avanço, possibilitando ao mesmo tempo a comunidade surda a agir e

ser protagonista da sua própria história. Sabemos que foram criadas associações de

surdos e outras comunidades, justamente para dar suporte e um espaço social de uso e de

desenvolvimento da língua de sinais. Essas associações sempre trabalharam na direção de

uma nova politica linguística, de conhecimento e reconhecimento da Libras, que permitiu

construir toda uma articulação linguística com identidades sociais e uma politica

educacional bilíngue.

O estudo de línguas proporcionou e concebeu novas subjetividades aos surdos,

dando alma nova em junção com os aspectos teóricos e sociais, para os quais sentimos a

necessidade de fortalecer as ferramentas de compreensão da língua. E já nascemos seres

criativos, dependentes e sempre ansiamos por uma realização do mundo que vivemos.

Somos seres interpretes do nosso interior, do outro e do mundo, e por isso realizamos

sempre que podemos, nos mostrarmos como ator. Sendo comunicativo e interpretando,

aparecendo de forma linguística passando a sensação para o sentido do mundo

perceptivo.

É do anseio humano por contato de comunicação consigo mesmo e com os outros,

de querer aparecer e falar, que as línguas surgem entre os humanos. As línguas são uma

manifestação complexa do desejo de se comunicar que todos nós temos desde que

nascemos. É da condição humana se comunicar, precisamos e queremos ter um contato

de comunicação com outros. E a nossa sede de comunicação faz com que sejamos

desafiantes de novos modos de comunicação, fazemos experiências, buscamos novos

caminhos para não ficarmos privados da comunicação. A língua tem papel vital no ideal

da vida. Ainda bem, que hoje, as politicas públicas vem vendo que é um direito universal

alcançar a realidade de amparar os direitos linguísticos e os seus posicionamentos, tendo

um planejamento organizado que possa transmitir a quem tem a necessidade de

comunicação ou de aprender. E pensando nessa realidade de deficiência, múltiplas podem

ser as ações ou espaços que podem possuir práticas educacionais mais explicitas para

ajudar no aprendizado, como: ONGs, associações, sindicatos, igrejas, escolas de idiomas,

etc. De todos estes, é a escola que se configura como a principal instituição na formação

de um país ético, cultural e linguisticamente mais objetivo.

Entretanto muito há que ser feito pelos surdos e para os surdos, para garantir a sua

participação na produção cultural deste pais.